segunda-feira, 10 de setembro de 2007

"Desilusão, desilusão. Danço eu, dança você Na dança da solidão..."

O telefone toca, ela olha o visor e o coração dispara. Espera uns segundos e atende. Conversam. Ela mexe no cabelo e coça o peito, está muito nervosa. Desliga e fica uns 2 minutos sonhando acordada, a possibilidade de encontrá-lo está próxima.
Ao chegar no local ela liga. Ele não atende. Ela entra. Depois de uns 10 minutos o vê de longe. Sente uma dor aguda no estômago. Sabe que não é um bom sinal (apesar de não acreditar em sinais). Ele a vê. Encontram-se. Conversam por um bom tempo. O desejo dela é que o tempo pare. Não é o que acontece. Eles se despedem e ele some na multidão. Ela pede uma dose de vodka e toma. Não satisfeita pede outra e mais outra. A dor no estômago aumenta, o corpo começa a formigar. Ela senta. Pede uma água, sabe que é a hora de parar.
Ele reaparece, lindo, sorridente... e acompanhado. O chão dela desmorona. Ele se aproxima, não apresenta a acompanhante. Ela se sente aliviada, mas não consegue conversar, nem sorrir. Deseja profundamente que o tempo voe. O que não acontece. A tortura termina quando ele resolve ir embora, acompanhado. Despede-se dela duas vezes. Ela deseja sumir. Mas não consegue. Quem some novamente na multidão é ele. Acompanhado.

Um comentário:

Manuela d`Eça Neves disse...

vou usar das palavras de libertação: puta que pariu, que merda!!!!
ahahahahaha
o tempo sabe ser inimigo nessas horas, também, hein? vou te contar!
bom, eu tô com ela!!!
:D
;*