quinta-feira, 25 de junho de 2015

TPM

Voltei a ter TPM, só me dei conta quando parei para pensar nos últimos acontecimentos. TPM + vodka = mariana fazendo besteiras. TPM sem nada = mariana insuportavelmente insegura.
Ainda bem que tenho terapeuta de novo e remedinhos naturais para amenizar os sintomas, pena que percebi tarde demais.
Quando eu era mais jovem dizia que TPM não existia, que era fruto da mente da mulher, até que senti na pele (os outros sentiram) o que eu era capaz de fazer em decorrência da bagunça hormonal.
Lamento os últimos dias mas torço para que meu ano novo seja diferente, seja repleto de amor, amigos, família e saúde, mental e física.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Bobagens de segunda-feira

Acabei de ouvir no jornal uma menina dizendo "dizem que o amor machuca, mas o inverno machuca muito mais.", achei a frase ótima, até porque sou uma pessoa que MORRE de frio, mas a menina, como toda criança inocente, equivocou-se: o amor não machuca nada, o amor é lindo, sereno, saudável, sauve, o que machuca é a paixao, que é avassaladora, febril, parece que vai arrancar a pele, que a dor emocional se torna física, tira a fome, o sono, a capacidade de raciocinar. 
Há 10 anos me apaixonei perdidamente por um cara, ele era o ar que eu respirava e quando não deu certo (como a maioria dos meus relacionamentos) prometi que ia tentar não me apaixonar nunca mais na vida.
Dez anos se passaram e me encontrei novamente apaixonada.
Seis quilos se foram, um mês e meio de não produtividade, muita cerveja e muito tempo pensando no que podia e no que não podia acontecer.
Agora estou melhor, ainda não curada, consegui mudar o foco e me equilibrar. Voltei a estudar, comer, correr e treinar. Fui ao homeopata, terapeuta, centro espírita, missa, yoga, tudo o que existe. 
Durante um mês e meio eu parecia um disco arranhado, não pensava ou falava em outra coisa, (desculpa minha flor!).
Mas voltemos à menina, o equívoco dela foi duplo, detesto o frio, mas a paixão me faz mais mal. Para o frio tem ar-condicionado, aquecedor, vinho, roupa de alpinista, para a paixão só tem vinho e inteligência emocional avariada. Sobrevivo aos dois, mas se eu pudesse escolher não passaria por nenhum deles, mudaria-me para o Rio de Janeiro agora e só voltaria para cá na primavera. 
Que frio infernal! 
Que saudade do Rio de Janeiro! 

terça-feira, 2 de junho de 2015

Na angústia apelo aos que sabem

Poetinha, sempre genial!

"Meus caros, volta-se porque se tem saudade 
Porque se foi feliz intimamente 
Volta-se porque se tocou num inocente 
E porque se encontrou tranqüilidade 

A despeito da vida que acorrente 
Volta-se, volta-se para a sinceridade 
Volta-se sempre, tarde ou de repente 
Na alegria ou na infelicidade. 

E nada como esse apelo da lembrança 
Para se transfigurar numa esperança 
Essa desolação que uma alma leve 

Assim é que, partindo, eu vou levando 
Toda a desolação de um até-quando 
Num ardente desejo de até-breve."