Há 10 anos me apaixonei perdidamente por um cara, ele era o ar que eu respirava e quando não deu certo (como a maioria dos meus relacionamentos) prometi que ia tentar não me apaixonar nunca mais na vida.
Dez anos se passaram e me encontrei novamente apaixonada.
Seis quilos se foram, um mês e meio de não produtividade, muita cerveja e muito tempo pensando no que podia e no que não podia acontecer.
Agora estou melhor, ainda não curada, consegui mudar o foco e me equilibrar. Voltei a estudar, comer, correr e treinar. Fui ao homeopata, terapeuta, centro espírita, missa, yoga, tudo o que existe.
Durante um mês e meio eu parecia um disco arranhado, não pensava ou falava em outra coisa, (desculpa minha flor!).
Mas voltemos à menina, o equívoco dela foi duplo, detesto o frio, mas a paixão me faz mais mal. Para o frio tem ar-condicionado, aquecedor, vinho, roupa de alpinista, para a paixão só tem vinho e inteligência emocional avariada. Sobrevivo aos dois, mas se eu pudesse escolher não passaria por nenhum deles, mudaria-me para o Rio de Janeiro agora e só voltaria para cá na primavera.
Que frio infernal!
Que saudade do Rio de Janeiro!
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